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Abordagem terapêutica em casos de narcisismo e dependência

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Abordagem terapêutica em casos de narcisismo e dependência

Neste guia, mostramos como tratar pacientes com narcisismo e algum tipo de dependência. Queremos ajudar familiares e profissionais a lidar com isso. Usamos métodos comprovados e focamos em resultados claros e baseados em pesquisas.

Usamos psicoterapia, terapia cognitivo-comportamental e outras técnicas em nosso trabalho. Combinamos diferentes áreas como psiquiatria e psicologia. Nosso tratamento busca o equilíbrio entre entender o problema e agir diretamente nele.

Nosso objetivo é reduzir atitudes que prejudicam a própria pessoa. Queremos melhorar como os pacientes lidam com suas emoções e fortalecer suas relações. Nos preocupamos muito com os cuidados emergenciais, dando suporte médico a qualquer hora.

Entendendo narcisismo e dependência: definições, sinais e diagnóstico

Nós explicamos termos essenciais para guiar a avaliação clínica e o tratamento. É importante entender a diferença entre comportamentos constantes e os que surgem em situações específicas. Isso ajuda no diagnóstico do transtorno de personalidade narcisista. Também é crucial para saber quando é necessário intervir em traços narcisistas.

diagnóstico transtorno de personalidade narcisista

Diferenças entre transtorno de personalidade narcisista e traços narcisistas

O transtorno de personalidade narcisista se mostra por um padrão de grandeza, busca intensa por admiração e problemas sociais. Em contraste, os traços narcisistas podem ser mais leves e aparecer em certas situações. Eles podem ser mudados com ajuda precoce.

Características da dependência emocional e comportamental

A dependência emocional se caracteriza por um apego muito forte, medo de ser deixado para trás e dificuldade em definir limites. Isso leva a relações problemáticas e precisa de um cuidado integrado.

A dependência comportamental é o uso excessivo de coisas como álcool, drogas, jogos ou sexo, que trazem perda de controle e danos. Se alguém tem dependência comportamental, é necessário desintoxicar e cuidar da saúde imediatamente.

Como o diagnóstico diferencial contribui para a escolha da abordagem terapêutica

O diagnóstico diferencial nos ajuda a diferenciar TPN de outros problemas como bipolaridade e depressão. Observamos o histórico da pessoa e como ela usa substâncias.

Olhamos a capacidade de se colocar no lugar do outro antes de escolher o tratamento. Se há outros problemas, como dependência, damos prioridade à saúde física.

Ferramentas de avaliação e escalas clínicas recomendadas

Usamos entrevistas estruturadas como SCID-5-PD para transtornos de personalidade e MINI para outros problemas. Para dependência, temos testes específicos como AUDIT e ASI.

Existem escalas para avaliar narcisismo. Recomendamos o Narcissistic Personality Inventory (NPI) e Pathological Narcissism Inventory (PNI). Ouvir vários profissionais e fontes é nosso método.

InstrumentoAlvoUso clínico
SCID-5-PDTranstornos de personalidadeEstrutura diagnóstico para TPN e comorbidades
NPI (Narcissistic Personality Inventory)Traços narcisistasAvaliação dimensional de traços para intervenção preventiva
PNI (Pathological Narcissism Inventory)Narcisismo patológicoIdentificação de padrões vulneráveis e grandiosos
AUDITUso de álcoolTriagem rápida para dependência comportamental por álcool
ASI (Addiction Severity Index)Dependência de substânciasAvalia gravidade, impacto social e necessidade de tratamento
Columbia-Suicide Severity Rating ScaleAvaliação de risco suicidaMonitoramento em casos com risco elevado durante desintoxicação

Para uma boa avaliação psiquiátrica sobre dependência, combinamos entrevistas, testes e exames quando necessário. Isso nos ajuda a ser mais exatos no diagnóstico e a planejar o melhor tratamento.

Abordagem terapêutica em casos de narcisismo e dependência

Desenvolvemos um caminho específico para pessoas com traços narcisistas e problemas de dependência. Antes de começar o tratamento psicológico, é fundamental focar na segurança e estabilização do paciente. Este texto explica os objetivos e métodos que a equipe de saúde usa nesses casos.

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Princípios gerais de intervenção clínica para quadros combinados

O primeiro passo é sempre verificar se há riscos imediatos, como intoxicação ou ideias de suicídio. Após garantir que o paciente está estável, usamos uma abordagem por etapas, respeitando os limites do tratamento.

A equipe inclui médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. Eles estabelecem regras claras sobre as sessões e a privacidade. Manter essas regras ajuda a proteger tanto o profissional quanto o paciente.

Objetivos terapêuticos: redução de comportamentos autodestrutivos e melhora das relações interpessoais

Nosso foco é diminuir o uso compulsivo de substâncias e evitar ações que possam causar autolesão. Também trabalhamos para que o paciente consiga lidar melhor com suas emoções.

Além disso, buscamos desenvolver a empatia e habilidades sociais. Isso ajuda o paciente a melhorar suas relações e seguir o tratamento de forma mais eficaz.

Modelos terapêuticos úteis

A psicoterapia psicodinâmica ajuda a explorar traumas do passado e padrões de comportamento. Recomendamos este tratamento quando o paciente já tem um bom relacionamento com o terapeuta.

A Terapia Cognitivo-Comportamental é eficiente para lidar com pensamentos distorcidos e ativar gatilhos. É particularmente útil em casos de dependência e problemas de autoimagem.

A Terapia Baseada em Mentalização melhora a forma como o paciente entende a si mesmo e aos outros. Isso é crucial para controlar impulsos e aumentar a empatia.

Grupos que ensinam novas habilidades sociais e programas como os de 12 passos são grandes apoios.

Planejamento do tratamento: avaliação inicial, contrato terapêutico e metas mensuráveis

O tratamento começa com uma avaliação completa da situação do paciente. A partir disso, definimos as etapas iniciais e a fase de recuperação.

Estabelecemos metas claras, determinamos a frequência das sessões e, se necessário, um compromisso com a abstinência. O contrato terapêutico explica todos os deveres e as regras para casos de emergência.

Fazemos avaliações regulares para acompanhar o progresso. Com base nesses resultados, podemos ajustar o plano de tratamento, incluindo a possibilidade de internação se for preciso.

Estratégias práticas para terapeutas: técnicas, ritmo e manejo de resistências

Damos orientações claras para ajudar pessoas que têm dificuldades emocionais complexas. Queremos garantir um ambiente terapêutico seguro, melhorar o controle das emoções e diminuir crises.

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Técnicas de estabelecimento de limites e gerenciamento de transferência/contratransferência

Estabelecemos regras desde o início sobre a hora de chegar, cancelar sessões e o sigilo das conversas. Isso ajuda a criar um espaço sem manipulações e facilita o manejo de limites.

Anotamos o que acontece de importante e falamos com a equipe quando precisamos. Cuidar bem da transferência e contratransferência requer supervisão e discussão entre colegas, para o terapeuta agir com calma.

Falamos de forma direta e usamos consequências apropriadas para comportamentos problemáticos. Damos feedback com cuidado, sem fazer a pessoa se sentir mal.

Intervenções para aumentar a autorregulação emocional e a empatia

Introduzimos técnicas como respirar fundo, se sentir firme no chão e reconhecer sentimentos em sessões curtas. Isso ajuda a controlar melhor as emoções e evitar crises.

Praticamos o colocar-se no lugar do outro através de jogos de papéis e olhar a situação como um observador. Ensinar a família sobre o que desencadeia crises e como agir é importante.

Adaptamos programas que ensinam habilidades da terapia comportamental dialética e cognitivo-comportamental, aumentando aos poucos as atividades.

Uso de intervenções focalizadas em comportamento versus intervenções exploratórias

Nos momentos difíceis, focamos em ações diretas, estruturadas e com objetivos claros. Usar a terapia cognitivo-comportamental e outros métodos ajuda a trazer estabilidade e segurança.

Quando a pessoa se sente mais estável, começamos a explorar temas profundos como traumas. Fazemos isso devagar e cuidamos para não causar desconforto.

Buscamos um equilíbrio entre técnicas rápidas e terapia mais profunda. Sempre respeitamos o tempo do paciente e evitamos que se sinta pior.

Quando encaminhar para equipe multidisciplinar ou intervenções farmacológicas

Se houver necessidade, encaminhamos para um psiquiatra por causa de problemas mais sérios ou se for preciso medicamentos específicos. Ter uma equipe multidisciplinar ajuda na reabilitação e apoio social.

Se o risco de suicídio ou outras condições sérias são detectados, a medicação pode ser necessária. Acompanhamos de perto para não haver problemas com outras drogas.

Contamos com a ajuda de assistentes sociais, fisioterapeutas e grupos de apoio para a volta à sociedade. Quando necessário, ensinamos às famílias e equipes sobre como apoiar o paciente.

Para saber mais sobre tratamento de dependência química e dicas práticas, veja este material: como se livrar do vício das drogas.

DomínioIntervenção inicialIntervenção subsequenteCritério de encaminhamento
Limites comportamentaisContrato terapêutico claroRegistro de intercorrências e supervisãoComportamento abusivo repetido
Transferência/ContratransferênciaSupervisão clínica semanalTécnicas de neutralidade empáticaReações impulsivas do terapeuta
Autorregulação emocionalExercícios de respiração e groundingTerapia baseada em habilidades (DBT/TCC)Crises frequentes ou intoxicação
Exploração psicodinâmicaAdiada até estabilizaçãoTrabalho sobre traumas e defesasRisco de desestruturação
Encaminhamento multidisciplinarAvaliação inicial de necessidadesPlano integrativo com psiquiatria e assistência socialComorbidades severas ou risco iminente

Recuperação a longo prazo: prevenção de recaídas, suporte social e recursos para o Brasil

Para a recuperação a longo prazo, temos metas bem definidas. Queremos manter a abstinência, seguir o tratamento e evitar voltar aos velhos hábitos. É importante fortalecer a independência, melhorar na profissão e se integrar na sociedade. Fazemos isso com objetivos claros e checagens regulares.

Para evitar recaídas, criamos um plano detalhado. Ele ajuda a reconhecer os gatilhos e os primeiros sinais de alerta. Incluímos cuidados contínuos, grupos como Alcoólicos Anônimos, suporte para a família e terapia de casal, se necessário.

O apoio da família e amigos é crucial na recuperação. Oferecemos treinamentos para eles e programas para voltar ao trabalho. Isso ajuda a evitar que a pessoa volte a usar substâncias.

No Brasil, temos vários recursos para o tratamento. Isso inclui CAPS e CAPS AD para tratamento ambulatorial, hospitais e clínicas especializadas. Avaliamos o sucesso com o tempo de abstinência, menos problemas e melhor interação social. Esses critérios ajudam a planejar o retorno ao tratamento intensivo, se necessário.

Sobre o autor

Dr. Luiz Felipe

Luiz Felipe Almeida Caram Médico, CRM 22687 MG, cirurgião geral, endoscopista , sanitarista , gestor público e de saúde . Ex secretário de saúde de Ribeirão das Neves , Vespasiano entre outros .
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