Identificar sinais de risco de dependência é crucial para salvar vidas. Nesta seção, vamos explicar a importância de reconhecer a crise por uso de drogas cedo. Isso ajuda a acelerar o atendimento e diminuir problemas médicos e sociais.
O uso de substâncias no Brasil está aumentando em várias faixas etárias. Isso afeta o trabalho, a família e a saúde mental. Uma resposta rápida, como chamar o SAMU (192) ou a Polícia Militar (190), pode ser essencial. Ela pode fazer a diferença entre uma recuperação eficaz e uma situação de emergência.

Nós oferecemos cuidado e reabilitação 24 horas. Priorizamos a identificação cedo, a estabilização inicial e o encaminhamento seguro. Trabalhamos em parceria com familiares e profissionais de saúde, sem julgamentos.
Em seguida, vamos mostrar sinais físicos e comportamentais de risco imediato. Também falaremos sobre sinais emocionais e cognitivos que precisam de atenção. E daremos dicas práticas para familiares e amigos.
Sinais físicos e comportamentais que indicam risco imediato
Monitoramos sinais de perigo em quem depende quimicamente. Identificar mudanças físicas e comportamentais antecipadamente salva vidas. Vamos mostrar o que observar e quando buscar ajuda.
Alterações físicas visíveis
Perda de peso rápida e desnutrição são sinais de má alimentação e problemas gastrointestinais. Isso pode enfraquecer a imunidade e piorar condições de saúde. É importante buscar avaliação médica.
Pele pálida, perfurações e sinais de uso injetável podem indicar riscos como flebites e infecções graves. É essencial cuidar da higiene local e buscar atendimento médico imediatamente.
Convulsões, desmaios ou episódios de inconsciência podem ser sinais de uso de substâncias como anfetaminas e benzodiazepínicos. Esses casos exigem atenção imediata e encaminhamento para emergência.
Dificuldade respiratória e batimentos irregulares podem ser sinais de uso de drogas como opioides e cocaína. Esses sinais podem indicar risco de morte súbita.
Comportamentos de alto risco
Usar drogas em situações perigosas, como dirigir, é um grande risco. Isso pode levar a acidentes fatais. É crucial intervir rapidamente para proteger a pessoa e terceiros.
Isolamento e abandono de responsabilidades são sinais de dependência crescente. Esses comportamentos aumentam a vulnerabilidade social e dificultam o acesso a tratamento.
Agressividade, impulsividade e ações autodestrutivas aumentam o risco de violência e lesões. Familiares devem reconhecer esses sinais e limitar o acesso a objetos perigosos enquanto buscam ajuda profissional.
Sinais de abstinência severa
Sintomas físicos intensos como vômito, diarreia, tremores e febre podem causar desidratação. Quando esses sinais se intensificam, é necessário levar a pessoa a uma UPA ou hospital.
Ansiedade extrema, ataques de pânico e desorientação podem aumentar o risco de quedas. É importante manter supervisão constante. Em alguns casos, a sedação controlada por um médico pode ser necessária.
Se houver perda de consciência, respiração lenta ou ausente, convulsões prolongadas, sangramentos ou sinais de infecção, é crucial entrar em contato com serviços de emergência imediatamente.
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Crises de dependência exigem atenção rápida. Aqui, vamos falar sobre quando chamar um médico, os recursos de ajuda e os primeiros passos a dar. Isso ajuda familiares e cuidadores a agir corretamente.

Quando acionar atendimento médico imediato
Chame o SAMU 192 se a pessoa não acordar, parar de respirar, ter convulsões ou sangrar muito. Esses sinais são muito sérios.
Se a pessoa estiver muito pálida, respirando devagar ou sem respirar, chame o serviço de emergência logo. Em casos de violência, chame a Polícia Militar (190) primeiro.
Recursos de intervenção rápida
Existem serviços de ajuda 24 horas por dia. Unidades de Pronto Atendimento (UPA), hospitais e Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas ajudam muito.
Procure centros 24 horas dependência e pronto-atendimento tóxico. Linhas de apoio emocionais, como o CVV (188), ajudam em crises psicológicas.
Protocolos de primeiros socorros para overdose
Se acreditar que alguém está com overdose, veja se os sinais estão presentes. Para opioides, olhe por depressão respiratória e pupilas mióticas. Se sim, use naloxona se puder.
A naloxona pode ser usada intranasal ou intramuscular. Ela ajuda temporariamente, mas a pessoa precisa de um médico logo depois.
Para overdose por estimulantes, veja se a pessoa está agitada, tem taquicardia, hipertensão, hipertermia ou convulsões. Controle a temperatura, proteja contra lesões e leve ao hospital rápido.
Para álcool ou sedativos, veja se há vômitos, hipotermia ou respiração superficial. Coloque a pessoa de lado se estiver inconsciente. Se não houver respiração ou pulso, faça RCP.
Enquanto espera o SAMU, informe ao operador o estado da pessoa, respiração, substância suspeita e endereço. Diga também sobre riscos no local.
Depois de estabilizar, leve a pessoa para um médico. Exames, suporte médico e, se necessário, internação são essenciais.
Sinais emocionais e cognitivos que exigem intervenção
Mudanças emocionais e cognitivas podem ser sinais de crises maiores. É crucial identificar esses sinais cedo. Assim, podemos agir rapidamente para evitar danos.
Alterações do humor e pensamento
Depressão profunda e isolamento social são sinais de alerta. Falar de desesperança ou planejar atos suicidas é um sinal grave. Nesses casos, é essencial buscar ajuda psiquiátrica e entrar em contato com serviços de emergência.
Confusão mental pode ser sinal de toxicação ou abstinência. Sintomas como desorientação e alucinações são alarmantes. Eles podem indicar riscos de automutilação e agressão.
Impacto nas relações e na tomada de decisão
Comportamentos manipulativos e culpa intensa podem prejudicar o tratamento. Esses comportamentos geram conflitos e afetam a confiança entre paciente e equipe.
Quando a pessoa começa a tomar decisões perigosas, é importante agir rápido. Recomendamos a ajuda de profissionais e a família para proteger a pessoa e garantir o tratamento.
Sinais de recaída iminente
Retornar a locais associados ao uso de drogas é um sinal de recaída. Abandono de tratamento e negação do problema também são sinais. Mudanças no sono e mentiras frequentes são indicativos de problemas.
Racionalização e minimização do dano são sinais cognitivos de recaída. É importante entrar em contato com a equipe terapêutica e intensificar o monitoramento. Às vezes, é necessário internação breve ou programa de desintoxicação.
É fundamental uma avaliação multidisciplinar para entender melhor a situação. Psiquiatra, psicólogo e equipe médica devem definir a melhor ação a ser tomada.
Para mais informações sobre tratamento, veja como se livrar do vício. Envolver a rede de suporte é essencial para proteger quem está em risco.
| Sinal | Possível causa | Ação recomendada |
|---|---|---|
| Ideação ativa | Depressão grave, ideação suicida dependência química | Contato imediato com serviços de emergência e psiquiatria |
| Confusão e alucinações | Intoxicação aguda ou abstinência, confusão mental drogas | Avaliação médica urgente e possível internação |
| Abandono terapêutico | Negação, manipulação, culpa | Reforço de limites, suporte psicossocial e acompanhamento próximo |
| Retorno a ambientes de risco | Fatores desencadeantes externos, recaída sinais | Intensificação do monitoramento e intervenção familiar |
Como agir: passos práticos para familiares e amigos
Como equipe de cuidado, mostramos como ajudar um dependente em crise de forma segura. Primeiro, veja se o local é seguro e se a pessoa está consciente. Se ela parar de respirar ou perder a consciência, ponha-a de lado e chame o SAMU (192).
Depois, colete dados sobre o que ela usou, quantas vezes e por quanto tempo. Não deixe ela sozinha e tire objetos perigosos do caminho. Certifique-se de que o lugar tenha ventilação e luz suficientes e guarde medicamentos longe da vista.
Crie um plano de ação com números de emergência (SAMU, CAPS AD, pronto atendimento, CVV). Escreva a rota para buscar ajuda e uma lista de remédios e alergias. Inclua histórico de uso e treine a família em primeiros socorros e na administração de naloxona, se possível.
Na hora de falar com o dependente, use técnicas sem julgamento. Ouça ativamente e dê opções claras. Defina limites sem ser agressivo e ajude a encontrar tratamento. Para escolher um serviço, veja a gravidade da dependência, comorbidades e apoio da família. Considere internação, tratamento ambulatorial e grupos de apoio como Alcoólicos Anônimos ou CAPS AD. Para orientação, busque um psiquiatra e equipes especializadas. Saiba mais sobre sinais de desistência e decisão familiar em quando desistir de um dependente químico.