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Medicamentos para ansiedade e risco de uso prolongado

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Medicamentos para ansiedade e risco de uso prolongado

Explicamos de forma simples a relação entre medicamentos para ansiedade e os riscos de usá-los por muito tempo. Este assunto é importante para quem toma remédio, seus familiares e profissionais da saúde. Vamos falar sobre conceitos importantes, pesquisas e o que isso significa para a segurança no tratamento.

Ansiolíticos, antidepressivos para ansiedade e alguns remédios para convulsão são usados no tratamento. No Brasil, mais pessoas estão procurando esses tratamentos. Isso nos faz pensar sobre os riscos de dependência quando se usa remédio por muito tempo.

Usar remédios por um longo período pode levar a tolerância e efeitos colaterais. Esses efeitos podem afetar o pensamento e a qualidade de vida. Como cuidadores, queremos garantir a segurança do tratamento. Isso significa acompanhamento médico e ajuda de uma equipe a qualquer hora.

Nosso texto tem quatro partes: tipos de remédios e riscos; como o uso contínuo afeta o cérebro e comportamento; como diminuir os riscos; e dicas para quem toma remédio e profissionais. Nosso objetivo é ser profissionais, mas também acolhedores, usando uma linguagem fácil e conselhos práticos.

Medicamentos para ansiedade e risco de uso prolongado

Vamos explorar as principais classes de medicamentos contra a ansiedade. Falaremos sobre os efeitos do uso contínuo na mente, comportamento e dia a dia. Abordaremos sinais de que o corpo está se acostumando com o remédio, os perigos específicos de cada tipo e o que as pesquisas dizem.

classes de medicamentos

Principais classes de medicamentos usados no tratamento da ansiedade

Dentre os remédios mais usados estão os benzodiazepínicos, ISRS e IRSN. Remédios como diazepam e clonazepam agem rápido para dar alívio.

Os ISRS, tipo sertralina, aumentam a serotonina no cérebro e ajudam a manter a calma. IRSN, como venlafaxina, são bons para casos específicos de ansiedade.

Existem também anticonvulsivantes usados de forma alternativa na ansiedade, como pregabalina. A buspirona é outra opção, que reduz a ansiedade sem causar muito sono.

Como o uso prolongado pode afetar o cérebro e o comportamento

O uso por muito tempo modifica a função do cérebro, alterando receptores importantes. Isso afeta como os neurônios se comunicam.

Do lado comportamental, pode haver perda de memória, constante sonolência e lentidão. Estes efeitos prejudicam o trabalho e a qualidade de vida se não forem controlados.

Sinais de dependência e tolerância a longo prazo

A tolerância acontece quando o corpo precisa de mais remédio para o mesmo efeito. A dependência é quando se sente mal ao parar a medicação.

Sinais preocupantes incluem tomar doses maiores por conta própria e usar o remédio só para evitar sentir-se mal.

Riscos específicos por classe (benzodiazepínicos, antidepressivos, anticonvulsivantes)

Os benzodiazepínicos podem causar dependência e perda de memória, especialmente em idosos. Misturar com álcool ou opioides é perigoso.

Os ISRS e IRSN, embora menos propensos à dependência, podem causar efeitos indesejados se parados de repente. Alguns ainda relatam problemas sexuais ou aumento de peso.

Anticonvulsivantes, como a pregabalina, podem causar sonolência e tontura. É importante acompanhar quem faz esse tratamento.

Dados e estudos brasileiros e internacionais sobre efeitos a longo prazo

Pesquisas de fora do país mostram claramente os problemas de dependência e prejuízos cognitivos com o uso prolongado de benzodiazepínicos. Estudos prolongados ligam esse uso a piora na memória e atenção.

Estudos no Brasil estão olhando como os remédios são prescritos e como lidar melhor com o fim do tratamento. Há guias da Associação Brasileira de Psiquiatria e outros com recomendações sobre o período de uso e acompanhamento.

ClasseExemplosVantagensRiscos principais
BenzodiazepínicosDiazepam, Alprazolam, ClonazepamInício rápido, eficaz para crise agudaDependência, tolerância, prejuízo da cognição, riscos benzodiazepínicos em idosos
ISRSSertralina, Fluoxetina, EscitalopramBom para manutenção e prevenção de recaídaSíndrome de descontinuação ISRS, efeitos sexuais adversos, ganho de peso
IRSNVenlafaxina, DuloxetinaÚteis em transtorno do pânico e TAGSíndrome de descontinuação, efeitos adrenérgicos em alguns pacientes
AnticonvulsivantesPregabalina, GabapentinaAlternativa em casos selecionados; pregabalina tem evidência em TAGEfeitos adversos pregabalina, sedação, risco de abuso em populações vulneráveis
BuspironaBuspironaMenor risco de dependência, sem sedação marcadaEfeito ansiolítico mais tardio; não útil para crises agudas

Alternativas e estratégias para reduzir o risco de uso prolongado

Apresentamos maneiras que não usam remédios e planos médicos para diminuir o risco de dependência. Além disso, promovem uma recuperação que dura mais tempo. Combinando a psicoterapia, mudanças no modo de viver e cuidados com medicamentos, podemos adaptar o tratamento. Isso é feito olhando o que é melhor e mais seguro para o paciente.

terapia cognitivo-comportamental

Intervenções psicoterapêuticas

A terapia de pensar e agir, conhecida como TCC, é muito recomendada para quem sofre de ansiedade. Ela ensina a mudar pensamentos, melhora habilidades e usa técnicas de enfrentamento. Especialmente, a terapia de enfrentar situações ajuda a diminuir o medo, evitando fugir delas. Juntando a TCC com práticas de atenção plena, a pessoa aprende a controlar suas emoções. Isso também ajuda a prevenir voltar a se sentir mal.

Abordagens não farmacológicas

Movimentar-se é bom contra a ansiedade: praticar exercícios ajuda a se sentir menos ansioso, melhora o sono e a capacidade do cérebro de se adaptar. A dica é fazer 150 minutos de exercício aeróbico por semana e adicionar treinos de força.

Dormir bem é essencial para se recuperar mentalmente. Ter uma rotina, um lugar escuro para dormir e evitar café antes de dormir ajuda muito contra a ansiedade.

Comer bem também influencia como nos sentimos. Uma dieta balanceada, com menos café e álcool, e rica em certas vitaminas melhora muito o controle da ansiedade.

Técnicas como respirar fundo e relaxar os músculos são ótimas para lidar com momentos difíceis sem depender sempre de remédios.

Planos de desmame e manejo supervisionado

Para parar de tomar remédios calmantes com segurança, precisa de um plano que diminua aos poucos. Esse plano ajusta a dose lentamente, observando como a pessoa reage.

É útil usar um remédio calmante que dure mais no corpo, ajustar as doses e ter terapia junto. O importante é priorizar métodos que não usam remédios, mas, se precisar de um medicamento por um tempo curto, deve ser feito com cuidado.

Uso racional de medicamentos

A prescrição deve ser clara sobre para que serve o remédio, por quanto tempo tomar e quando checar se está funcionando. Remédios calmantes devem ser usados por pouco tempo, para evitar dependência.

Outros remédios, como os ISRS e IRSN, podem ser usados por 6 a 12 meses. Se os problemas de saúde mental voltarem, é importante revisar o tratamento regularmente.

Quem está em tratamento precisa ter acompanhamento médico de perto. Inclui consultas regulares e entender bem os riscos e alternativas ao consentir o tratamento.

IntervençãoIndicaçãoBenefício-chaveObservações
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)Transtornos de ansiedade, pânico, fobias, TAGRedução de sintomas a médio/longo prazoCombinar com medicação inicial quando necessário
Terapia de exposiçãoFobias, TOC, transtorno do pânicoDiminui evitação e promove extinção do medoRealizar exposição in vivo ou imaginária conforme protocolo
Mindfulness e terapias de aceitaçãoAnsiedade crônica e prevenção de recaídaMelhora regulação emocional e resiliênciaÚtil como complemento à TCC
Exercício físicoSintomas ansiosos; promoção de saúde geralEfeito ansiolítico e melhora do sono150 min/semana de atividade aeróbica recomendada
Higiene do sonoInsônia associada à ansiedadeRedução de sintomatologia ansiosaRotina, ambiente adequado, evitar estimulantes
Nutrição e suplementaçãoDeficiências nutricionais e estilo de vidaMelhora do estado geral e menor reatividade ao estresseAtenção a interações e orientação por nutricionista
Desmame supervisionadoUso prolongado de benzodiazepínicosRedução de risco de abstinência e complicaçõesRedução gradual, plano de retirada e monitoramento
Monitoramento clínicoTodos os pacientes em tratamentoDetecção precoce de efeitos adversos e uso problemáticoConsultas regulares e avaliação de risco-benefício

Orientações práticas para pacientes e profissionais de saúde

Recomendamos que decisões sobre remédios sejam tomadas com um especialista. Não pare remédios de repente. Fale sobre efeitos ruins com seu médico e anote suas medicações.

É bom participar de psicoterapia e cuidar da saúde com sono, exercícios e comida saudável. Envolver alguém da família pode ajudar no tratamento e em aconselhamento.

Profissionais devem prescrever com cuidado, seguindo uma indicação clara e reavaliando periodicamente. É importante planejar como parar o tratamento e oferecer suporte psicológico.

Profissionais também devem trabalhar juntos e estar prontos para ajudar mais quando o risco é alto.

Se notar sinais como confusão, dificuldade para respirar, pensamentos de suicídio ou crises, procure ajuda de urgência. Mantenha contato para gerenciar qualquer crise.

Confirmamos nosso compromisso com a recuperação baseada em evidências e estratégias que atendam cada indivíduo.

Sobre o autor

Dr. Luiz Felipe

Luiz Felipe Almeida Caram Médico, CRM 22687 MG, cirurgião geral, endoscopista , sanitarista , gestor público e de saúde . Ex secretário de saúde de Ribeirão das Neves , Vespasiano entre outros .
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