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Como lidar com crises emocionais inesperadas

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Como lidar com crises emocionais inesperadas

Uma crise emocional pode aparecer de repente, afetando nosso dia a dia bastante. Ela é um momento onde a angústia, ansiedade ou pânico são tão fortes que dificultam o funcionamento normal. Isso também pode atrapalhar o tratamento que a pessoa está seguindo.

Estas crises são comuns quando alguém está parando de usar alguma substância. Também acontecem em pessoas com transtornos de humor ou ansiedade. Isso pode fazer a pessoa ter uma recaída, então é importante saber lidar com isso rápido.

Nosso objetivo é ajudar na recuperação emocional, com suporte de médicos a qualquer hora. Neste texto, vamos dar dicas, ensinar técnicas de estabilização e como continuar cuidando da emoção. É um guia tanto para quem está em tratamento quanto para sua família.

Primeiro, vamos identificar os sinais e o que pode causar a crise. Depois, ensinamos técnicas para se acalmar rapidamente. Também falaremos sobre o que causa essas crises e como se cuidar para evitar outras. Por último, mostraremos o que fazer durante e depois da crise. Escrevemos de um jeito profissional, mas acolhedor e simples para ajudar de imediato.

Como lidar com crises emocionais inesperadas

Mostramos passos para ajudar na hora de uma crise emocional. Buscamos dar orientações para quem cuida e para quem enfrenta a crise. Falamos sobre como notar os sinais, entender os gatilhos e o que fazer para ajudar a si mesmo ou a outros.

sinais de crise emocional

Identificar sinais e gatilhos

Os primeiros sinais incluem mudanças físicas, de pensamento ou de ação. Sintomas físicos podem ser coração acelerado, suor, falta de ar, tremores, enjoo, tontura, dores nos músculos e no peito. Isso acontece por causa da resposta do corpo ao estresse.

No pensamento, podem surgir ideias ruins, dificuldade para focar, pensamentos repetitivos, sensação de estar fora da realidade. No comportamento, pode haver tentativas de fugir dos problemas, uso de álcool ou drogas, e isolamento.

Sugerimos anotar tudo em um diário, como a data, o que disparou a crise, a intensidade, os sintomas e o que você tentou fazer. Isso ajuda a ver padrões e entender melhor os gatilhos.

Distinguimos crises leves de crises fortes por quanto tempo duram, quão intensas são, como afetam o dia a dia e se há riscos graves, como pensar em se machucar.

Técnicas imediatas para estabilização

Nosso objetivo é ajudar a se acalmar e a sentir que tem controle da situação. Reduzimos o que te distrai, criamos um lugar seguro e escutamos sem julgar.

Para respirar melhor, ensinamos como fazer isso devagar, controlando a entrada e saída do ar. Temos cuidado especial se você já teve problemas ao respirar rápido ou se tem doenças respiratórias.

Para se sentir mais no presente, usamos o método 5-4-3-2-1. Tocar os pés no chão ajuda a se sentir mais firme. Caminhar e perceber o mundo ao redor ajuda a se sentir mais seguro.

Escolher objetos que te trazem calma e usar óleos com cheiros agradáveis podem ajudar a se sentir melhor no dia a dia.

Para relaxar rápido, sugerimos tensar e relaxar os músculos por 5 a 10 minutos, tomar um banho morno, mudar de posição, beber água gelada. Pensamentos positivos como “Estou seguro agora” também ajudam.

Ensinar sequências de ações pode ajudar em lugares diferentes: no ônibus, no trabalho, em casa. Isso pode incluir respirar de forma controlada ou usar objetos que te ajudam a se acalmar.

Se os sintomas forem graves e não melhorarem, é hora de procurar ajuda. Evite tentar se medicar ou fazer coisas arriscadas.

Quando procurar ajuda profissional

É essencial buscar ajuda se pensar em se machucar, usar drogas, ter alucinações ou não conseguir cuidar de si mesmo. Nessas horas, chamar o Samu ou procurar emergência é crucial.

Se as crises acontecem muito e atrapalham seu dia, marque uma consulta. Leve um diário de crises, lista de remédios e se já usou substâncias antes.

Existem terapias específicas e profissionais que podem ajudar. Em casos que precisam de remédios, é importante ver um psiquiatra.

Para ajuda imediata, o CVV atende por telefone e chat. Os CAPS e outros lugares também oferecem suporte. Esses serviços são importantes para quem está passando por um momento difícil.

Quando agirAção recomendadaRecursos
Sintomas físicos intensos e persistentesReduzir estímulos, aplicar respiração diafragmática, avaliar necessidade de emergênciaRespiração guiada, relaxamento progressivo, Samu (192)
Crises recorrentes com impacto funcionalRegistrar crises, marcar psicoterapia, revisar plano terapêuticoTerapia para crise (TCC, ACT, EMDR), diário de gatilhos
Ideação suicida ou comportamento autoagressivoAcionar serviço de emergência e suporte imediatoServiços de emergência, CVV (188), pronto-atendimento psiquiátrico
Falha das estratégias de autocuidadoAvaliação psiquiátrica para considerar medicação e plano integradoProcurar ajuda psiquiátrica, combinação de psicoterapia e farmacoterapia
Necessidade de suporte familiarOrientação em escuta ativa, envolvimento no plano de segurançaCAPS, centros de referência, linhas de apoio no Brasil

Sinais, causas e autocuidado para recuperar equilíbrio emocional

Exploramos fatores que deixam as pessoas mais vulneráveis a crises emocionais. Também damos dicas práticas para retomar a estabilidade. Essas informações ajudam familiares e quem está se recuperando a notar sinais de alerta e compreender as causas das crises. Além disso, mostramos como criar uma rotina de cuidados pessoais.

causas de crises emocionais

Principais causas que podem desencadear crises inesperadas

Situações estressantes na vida causam muito estresse e dificultam a capacidade de lidar com problemas. Perder o emprego, terminar um relacionamento ou enfrentar questões legais são exemplos.

Traumas antigos podem trazer lembranças ruins e causar mais sofrimento. Isso é comum em quem tem transtorno de estresse pós-traumático.

Alterações no corpo, como hormônios, também afetam nossas emoções. Isso pode acontecer em diferentes fases da vida ou com o uso e retirada de substâncias.

Dormir pouco prejudica como lidamos com nossos sentimentos. Quem não descansa bem fica mais reativo a situações e pode ter mais recaídas.

Perder alguém, mudar de cidade ou ficar só pode destruir nossas redes de apoio. Isso aumenta o estresse e diminui nossa capacidade de resistência.

Rotina de autocuidado para prevenção

Evitar crises emocionais pode começar com ações simples no dia a dia. Sugerimos uma série de hábitos que fortalecem sua resistência e bem-estar.

  • Cuide do seu sono: durma e acorde em horários fixos, mantenha o quarto escuro e quieto, evite aparelhos eletrônicos antes de dormir e limite cafeína e álcool, segundo a Associação Brasileira do Sono.
  • Coma bem: faça refeições regulares, controle seu açúcar no sangue e prefira alimentos com ômega-3 e vitaminas do complexo B para manter o humor estável.
  • Pratique exercícios: 30 minutos de atividade, como caminhar ou nadar, na maioria dos dias. Isso ajuda a libertar endorfinas e a dormir melhor.
  • Relaxe: tente meditar ou praticar mindfulness por 5 a 10 minutos, aumentando gradualmente até 20 minutos por dia.
  • Estabeleça limites: aprenda a dizer “não”, reduzindo a carga emocional excessiva.
  • Crie uma rede de apoio: escolha ao menos três contatos confiáveis e participe de grupos presenciais ou online, como os oferecidos por clínicas especializadas.

Anote e observe seus sintomas toda semana. Assim, você pode ajustar sua rotina e notar problemas mais cedo.

Ferramentas de resiliência emocional

Indicamos técnicas que ajudam no tratamento clínico e na medicação, se necessário. Elas aumentam a força emocional e a independência para enfrentar desafios.

  • Reestruturação cognitiva: reconheça pensamentos ruins, avalie as provas e troque por ideias mais realistas. Isso ajuda a controlar reações impensadas.
  • Aceitação e comprometimento: concentre-se no que é importante para você e aja de acordo. A defusão cognitiva reduz o peso dos pensamentos negativos.
  • Defina metas possíveis: use objetivos SMART para acompanhar seu progresso. Isso é útil para manter a motivação.
  • Solucione problemas: identifique obstáculos, pense em soluções, avalie os riscos e coloque em prática a melhor opção.
  • Regule suas emoções: use uma escala de 0 a 10 para avaliar sentimentos e planos de ação. Pratique habilidades em momentos seguros.

Outros recursos incluem livros de Aaron T. Beck sobre terapia cognitivo-comportamental e escritos de Steven C. Hayes sobre ACT. Apps como Headspace e Insight Timer também são úteis.

Para mais informações sobre dependência e recuperação, leia sobre tratamentos e volta à sociedade em como se livrar do vício das drogas.

FatorImpactoMedida preventiva
Estresse agudoDesregulação emocional e risco de crisePlano de enfrentamento, apoio social e metas realistas
TraumaFlashbacks, gatilhos contextuaisTerapia especializada, aceitação e ação
Alterações hormonaisMudança de humor e mais sensibilidadeConsulta médica e ajuste nos cuidados pessoais
Sono insuficiente.Maior reatividade ao estresseCuidado com o sono e revisão da medicação
Isolamento socialPerda de apoio e mais estresseFormar redes e participar de grupos de suporte

Estratégias práticas para agir durante e após uma crise emocional

Nós compartilhamos ações práticas para momentos de crise e após ela. Primeiro, criamos um plano de segurança. Esse inclui sinais de alerta, a ordem dos passos a seguir e contatos de emergência. O plano indica quando chamar o SAMU (192) ou o CVV (188) e quando avisar o terapeuta ou amigos próximos.

Depois, oferecemos dicas para se acalmar, como respirar fundo por três minutos. Dizemos também para se lembrar: “Estou seguro agora. Isso vai passar.” Para quem está ajudando, ensinamos a dizer coisas que mostram apoio: “Entendo sua dor. Estou aqui.” Junto com isso, sugerimos mudar o ambiente: apagar luzes, diminuir ruídos, ficar num lugar seguro e ouvir música calma ou ajustar a temperatura.

Quando a crise passa, aconselhamos a fazer um registro dela. Esse registro deve incluir quando começou e terminou, o que disparou a crise, que técnicas foram usadas e o que ajudou ou não. Com isso, revisamos o plano de ação e decidimos o que manter ou mudar. E contamos como voltar à rotina e recuperar a confiança emocional, incluindo cuidar de si mesmo e buscar apoio.

No final, mostramos onde encontrar ajuda no Brasil, como livros e apps de meditação. Aconselhamos as famílias a compartilharem o plano de segurança e a ensinarem técnicas de estabilização. Para mais informações sobre limites e intervenção familiar, leia: quando desistir de um dependente químico. É importante que se saiba: a combinação de técnicas de emergência, cuidados pessoais, suporte profissional 24 horas e revisão do plano são fundamentais para proteção e recuperação.

Sobre o autor

Dr. Luiz Felipe

Luiz Felipe Almeida Caram Médico, CRM 22687 MG, cirurgião geral, endoscopista , sanitarista , gestor público e de saúde . Ex secretário de saúde de Ribeirão das Neves , Vespasiano entre outros .
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