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Como preparar o paciente para a fase de abstinência

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Como preparar o paciente para a fase de abstinência

Este guia explica como preparar seu paciente para a abstinência. É vital preparar com cuidado para garantir a segurança do paciente. Isso ajuda no seguimento do tratamento e diminui problemas médicos e sociais.

A abstinência envolve mudanças físicas e emocionais ao parar com drogas ou comportamentos viciantes. Existem riscos, como delirium tremens na abstinência de álcool. E convulsões, ao se parar com benzodiazepínicos.

O tratamento da abstinência precisa da ajuda de vários profissionais. Médicos, enfermeiros, psicólogos e a família são fundamentais. Dessa forma, o paciente recebe cuidado completo, dia e noite.

Falamos com familiares e pacientes que procuram ajuda para dependência química. Nosso texto é profissional, mas simpático. Usamos uma linguagem fácil para todos entenderem nosso objetivo de oferecer ajuda de qualidade.

Vamos falar sobre como se preparar emocionalmente, check-up médico, plano para lidar com os sintomas e tratamentos disponíveis. Queremos ensinar sobre a abstinência de forma segura e eficiente.

Importância do preparo emocional e motivacional antes da abstinência

O preparo emocional é essencial para diminuir riscos e garantir a adesão ao tratamento. Ele deve incluir avaliação clínica e apoio psicológico. O objetivo é estabilizar o paciente antes dos sintomas agudos e fortalecer sua rede de apoio.

preparo emocional abstinência

Entendendo o impacto psicológico da abstinência

A abstinência pode causar ansiedade, irritabilidade e falta de sono. Também pode levar a depressão, retorno de pensamentos obsessivos e, em casos sérios, pensamentos suicidas.

O termo “craving” se refere ao desejo intenso que aparece em fases. Ele é influenciado por gatilhos do ambiente, sociais e emocionais. Esses gatilhos aumentam a chance de impulsividade e uso de substâncias como automedicação.

Os sintomas variam de acordo com a substância. Álcool e benzodiazepínicos agem entre 6 a 12 horas após a última dose. Opioides, de 6 a 24 horas. Estimulantes podem causar ansiedade e cansaço por mais tempo. Existe uma grande variação de pessoa para pessoa.

Técnicas de motivação e entrevista motivacional

A entrevista motivacional usa técnicas como empatia e suporte à confiança pessoal. Evitamos discussões e lidamos com resistências para manter a colaboração no tratamento.

Usamos perguntas abertas, ouvimos atentamente e resumimos as conversas para reforçar objetivos. As escalas de prontidão para mudança ajudam a adaptar nossas ações às necessidades do paciente.

Definimos metas claras e viáveis, usamos reforço positivo e fazemos acordos de tratamento. Treinamos a equipe para usar essas técnicas eficazmente e comunicar de forma positiva.

Envolvimento da família e rede de apoio

O suporte da família é crucial para acompanhar e manter um ambiente seguro. Familiares aprendem sobre limites e identificação de gatilhos em sessões educativas.

Fazemos encaminhamentos para terapia familiar e grupos de apoio como Alcoólicos Anônimos. Criamos um plano de suporte 24/7 com contatos de emergência e serviços locais como CAPS e SAMU.

Tratamos as informações com confidencialidade e orientamos sobre o consentimento informado. Essa abordagem protege a relação terapêutica e fortalece o suporte ao paciente.

Como preparar o paciente para a fase de abstinência

Antes da abstinência, seguimos um plano sistemático. Avaliamos o paciente para guiar decisões e definir o que é mais importante. Isso torna o processo mais seguro, diminui os riscos e inclui a família e apoio desde o começo.

avaliação pré-abstinência

Avaliação inicial: histórico, comorbidades e riscos

Anotamos com detalhe o uso de substâncias, padrões de uso, última dose e tentativas de parar antes. Anotamos também como a substância é usada e por quanto tempo.

Examinamos o paciente e fazemos exames de sangue, checamos eletrólitos, açúcar no sangue, e funções do rim e fígado. Pedimos um EKG em casos suspeitos de arritmias ou uso de cocaína. Ajustamos o plano conforme as comorbidades e a abstinência.

Fazemos avaliação psiquiátrica usando ferramentas como PHQ-9 e GAD-7. Risco de suicídio também é avaliado. Identificamos doenças importantes, como epilepsia e problemas do coração.

Avaliamos a situação social do paciente, como onde mora, trabalho, suporte e problemas legais. Isso nos ajuda a decidir sobre a supervisão e recursos necessários durante a abstinência.

Plano individualizado de manejo de sintomas

Nós criamos um plano personalizado para a abstinência. Isso inclui se o tratamento será em casa ou internado e se é necessário supervisão médica o tempo todo.

Usamos tratamentos com e sem remédios. Prescrevemos medicamentos e definimos metas claras. Estão incluídos planos para situações de emergência.

Informamos o paciente e a família sobre o que esperar e sobre os efeitos dos tratamentos. Isso ajuda todos a agirem rápido se algo não esperado acontecer.

Orientações sobre expectativas e cronograma da abstinência

Mostramos um cronograma dos sintomas por substância: quando começam, o pico e quando melhoram. Falamos sobre sintomas iniciais e a possibilidade de sintomas prolongados após a abstinência.

Explicamos o desconforto possível e como lidar reduz a ansiedade. Temos estratégias prontas para qualquer etapa do processo.

Definimos objetivos para curto e longo prazo. São agendadas revisões regulares do plano. Isso assegura que estamos sempre no caminho certo.

Damos dicas sobre como melhorar o sono, a alimentação e a hidratação. Ensinamos formas de lidar com desejos por substâncias e reforçamos o apoio disponível.

Abordagem clínica e medicamentosa para reduzir riscos na abstinência

Apresentamos um guia prático para diminuir riscos na abstinência. Combina decisões clínicas, uso de medicamentos e suporte. Cada abordagem é personalizada, considerando a gravidade, doenças simultâneas e escolhas do paciente.

tratamento farmacológico abstinência

Opções farmacológicas e quando indicá-las

Para tratar o alcoolismo, usamos medicamentos como diazepam e lorazepam. Eles previnem convulsões e delirium tremens. Escalas como CIWA-Ar ajudam a definir as doses. Sempre incluímos tiamina para evitar a síndrome de Wernicke. Em casos de agitação grave, podemos usar antipsicóticos como haloperidol. A clonidina minimiza sintomas como a ansiedade.

Na dependência de benzodiazepínicos, a redução é feita gradualmente. Em situações críticas, optamos por substituir por diazepam e realizar o desmame de maneira controlada. Isso previne convulsões. Para dependência de opioides, metadona e buprenorfina são eficazes. Eles diminuem o risco de morte e aliviam os sintomas da abstinência. Se não dispomos desses medicamentos, clonidina ou lofexidina podem ser alternativas.

No caso de estimulantes como cocaína e anfetaminas, não existem medicamentos específicos. O foco é tratar sintomas como ansiedade e depressão. Isso pode incluir terapia e, se necessário, antidepressivos. Também utilizamos medicamentos para sintomas físicos, como náuseas, conforme a necessidade.

Monitoramento dos sinais vitais e critérios de hospitalização

É vital monitorar sinais como pressão, pulso, respiração e temperatura. Também avaliamos o estado neurológico e a hidratação. A frequência dos controles varia com a gravidade da situação.

Utilizamos protocolos como CIWA-Ar e COWS para decisões médicas. Eles ajudam a avaliar sintomas de abstinência. Isso permite identificar rapidamente qualquer piora do paciente.

Indicamos internação nos casos mais graves. Isso inclui problemas como convulsões e risco de suicídio. A integração com serviços de emergência é essencial para uma transição segura.

Cuidados não farmacológicos: técnicas de relaxamento e manejo da dor

Técnicas como respiração e relaxamento muscular ajudam a controlar a ansiedade. Mindfulness e técnicas de foco também são úteis em momentos de crise.

A dor é abordada de várias maneiras. Preferimos medicamentos não opioides, como paracetamol. Fisioterapia e terapias comportamentais são opções para dor crônica.

Pode-se usar também acupuntura e TENS. Um ambiente calmo e acolhedor facilita a recuperação. Nossa equipe está preparada para oferecer suporte a qualquer momento.

Para mais informações e suporte, veja como se livrar do vício, adaptando sempre ao caso específico.

Estratégias práticas para continuidade do cuidado e prevenção de recaída

Criamos um plano de alta com datas, contatos e remédios. Nele, incluímos encaminhamentos para ambulatórios e terapias, como psicoterapia e grupos de apoio. Isso ajuda a seguir o tratamento após a internação, com apoio de psiquiatras e médicos.

O cuidado continua após a internação com consultas agendadas e exames. Sugerimos grupos de apoio e usamos telemedicina para manter contato. Assim, o paciente se sente apoiado a cada passo.

Para evitar recaídas, temos um plano que aponta gatilhos. Ele mostra como lidar com a vontade de usar substâncias. Usamos terapias eficazes e, se preciso, medicamentos de apoio.

Mantemos um controle cuidadoso para detectar sinais de recaída. Fazemos check-ins e testes quando necessário, falando direto com a família. Oferecemos programas para ajudar na reintegração social e profissional, promovendo uma vida mais saudável.

Sobre o autor

Dr. Luiz Felipe

Luiz Felipe Almeida Caram Médico, CRM 22687 MG, cirurgião geral, endoscopista , sanitarista , gestor público e de saúde . Ex secretário de saúde de Ribeirão das Neves , Vespasiano entre outros .
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