Os sintomas de quem cheira pó são bem característicos, e acabam por trazer muita dificuldade ao dia do adicto. Além disso, é mais fácil reconhecê-los do que você imagina, sendo muito claros quando vivenciados.
Dessa forma, fica aparentemente para amigos e familiares do adicto quando o mesmo está sob o efeito da droga. Conhecer esses sintomas é essencial para a luta contra essa droga tão devastadora.
Na matéria de hoje, falaremos sobre os sete principais sintomas de quem cheira pó, como eles agem no organismo e como evitá-los. Acompanhe!
Confira os 7 principais sintomas de quem cheira pó
1. Pupilas dilatadas
O primeiro dos sintomas de quem cheira pó, que pode ser visualizado logo após o uso, são as pupilas dilatadas. Isso ocorre porque a droga afeta diretamente o sistema nervoso simpático, acelerando-o e colocando o organismo em um estado de alerta.
Dessa forma, as pupilas se dilatam em busca de mais luz no ambiente. Portanto, é um ponto a ser analisado caso esteja se perguntando se alguém ao seu redor usou a droga.
2. Hiperatividade ou agitação
O segundo entre os sintomas de quem cheira pó é causado pela liberação desproporcional de dopamina no cérebro do usuário. Esse é um dos sintomas que acaba gerando a dependência pela droga: o usuário precisa de cada vez mais para ter a mesma sensação.
Com uma quantidade absurda de dopamina liberada, o organismo se sente hiperativo e inquieto, causando uma agitação incomum.
3. Falta de apetite
Além do sistema simpático e liberação de dopamina, a cocaína também afeta a região do hipotálamo no cérebro. Essa região em questão controla o apetite: o pó acaba inibindo os neurotransmissores, fazendo com que a fome simplesmente suma.
Por isso é tão comum que usuários em fase avançada estejam tão debilitados, porque já não sentem vontade nem de comer, nem de beber nada.
4. Nariz escorrendo ou sangrando
O pó é feito de substâncias variadas, muito além da folha da coca mundialmente conhecida. Em algumas combinações hiper clandestinas são encontrados até mesmo cacos de vidro.
Além de contar com esses cacos, os sintomas de quem cheira pó inclui o sangramento devido ao uso repetido da região, causando irritação e lesões sérias, podendo evoluir até mesmo para quadros ainda mais graves.
5. Insônia
Como mencionado anteriormente, um dos sintomas de quem cheira pó é a hiperatividade de agitação. Devido a isso, em estágios mais avançados, quando o usuário precisa de doses cada vez mais constantes e maiores, a insônia surge como uma amarga companheira.
Ao deixar o cérebro em trabalho constante e em estado de alerta, a cocaína impede o relaxamento completo e um sono revigorante.
6. Mudanças de humor repentinas
Outro dos sintomas de quem cheira pó são as mudanças de humor comparáveis (e muitas vezes até piores) a de quem possui transtorno de bipolaridade.
Isso ocorre devido a alteração dos neurotransmissores de sentimentos, diretamente afetados pelo uso contínuo da droga: o resultado é um humor instável e mudanças bruscas de comportamento.
7. Paranoia ou comportamento suspeito
O último dos sintomas de quem cheira pó que gostaríamos de citar é a paranoia e comportamento suspeito.
Devido a hiper estimulação cerebral, a dopamina sobe a níveis incontroláveis, causando verdadeiros distúrbios de percepção físicos e mentais.
É possível que o adicto sinta um medo surreal, delírios visuais, físicos e mentais, além de comportamentos suicidas causados pelo inverso do medo: a falta de noção prática das coisas que o rodeiam.
A combinação de todos esses sintomas causa um prejuízo incomensurável ao organismo do viciado. Por isso é tão importante um acompanhamento médico especializado desde o início da descoberta do vício.
Pessoas que inalam substâncias como a cocaína podem exibir uma variedade de sintomas, impactando múltiplas áreas da vida. Estes efeitos da cocaína abrangem aspectos físicos, comportamentais e psicológicos, refletindo a complexidade e a gravidade do uso dessa substância.
Essa diversidade de sintomas evidencia como o consumo de cocaína pode afetar profundamente o bem-estar geral do indivíduo.
A identificação precoce dos sinais dessa prática é cada vez mais fundamental para proporcionar um tratamento adequado e prevenir a escalada da dependência química.
Fisicamente, inalar pó pode acelerar os batimentos cardíacos e elevar a pressão arterial. Além disso, causa dilatação das pupilas e problemas no nariz, como sangramento e irritação.
Emocional e comportamental, isso pode resultar em isolamento social e preocupação contínua. Assim, pode haver flutuações no humor, dificuldades para dormir e uma tendência a negligenciar a higiene pessoal.
Reconhecer os sintomas do uso de drogas e buscar ajuda profissional são passos cruciais para enfrentar a dependência química. Apoio familiar e acompanhamento médico são essenciais para a recuperação e reabilitação do indivíduo.
A abordagem adequada e o tratamento profissional podem fazer a diferença na vida de quem luta contra o vício em cheirar pó.
Os Efeitos Físicos e os Sinais de Dependência
Sinais Físicos
O uso de substâncias, como a cocaína, pode causar uma série de sinais físicos nos usuários. Alguns dos sintomas mais comuns são:
- Olhos vermelhos: Isso pode ser causado pela irritação das membranas dos olhos.
- Pupilas dilatadas: A cocaína estimula o sistema nervoso central, o que pode causar a dilatação das pupilas.
- Nariz escorrendo: O uso frequente de cocaína por inalação pode causar danos às narinas, levando a um nariz frequentemente escorrendo.
- Boca seca: Um dos efeitos colaterais da cocaína é a diminuição da produção de saliva, causando a sensação de boca seca.
- Marca de agulha: Caso a droga seja injetada, é possível encontrar marcas de agulhas nos locais onde a substância foi injetada.
- Mudanças nos dentes: Problemas como cáries, perda de dentes e gengivite podem ser evidências no corpo de um viciado.
Alterações Comportamentais
Além dos sinais físicos, a cocaína pode também causar alterações comportamentais nos usuários, afetando seu humor e comportamento de diversas maneiras, tais como:
- Alterações de humor: O viciado pode apresentar oscilações extremas de humor, passando da euforia à depressão rapidamente.
- Mudanças comportamentais são típicas no vício: frequentemente, o usuário de drogas começa a demonstrar sinais crescentes de agressividade, irritação ou paranoia.
- Declínio na Higiene Pessoal: Frequentemente, quem sofre de vício pode começar a descuidar da própria higiene.
- Isolamento Social: Frequentemente observa-se que, durante o isolamento social, o indivíduo tende a se distanciar de amigos e familiares a longo prazo.
Os sintomas físicos e mudanças no comportamento destacado anteriormente podem indicar um possível problema relacionado ao consumo de drogas.
Sendo assim, estas alterações são sinais importantes a serem observados se suspeita que alguém pode estar enfrentando dificuldades com substâncias ilícitas.
A busca por auxílio profissional é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e o tratamento adequado para a dependência química.
Componentes do Pó e Modos de Uso

Pó, Farinha e Outras Formas
A cocaína é uma droga ilícita e altamente viciante, extraída das folhas da planta de coca. Ela pode ser encontrada em várias formas, como pó branco, farinha e outras variações. O pó branco, mais conhecido como cocaína em pó, é a forma mais comum dessa droga.
A farinha é uma forma menos pura, geralmente resultante da mistura da cocaína com outras substâncias, como talco ou amido.
Modos de Uso
Existem diversos modos de uso da cocaína, incluindo:
- Aspirada: A forma mais comum de consumo é aspirar o pó através das narinas.
- Fumada: A cocaína também pode ser fumada, especialmente quando transformada em crack, uma forma cristalizada da droga.
- Injetada: Outro modo de uso bastante perigoso é a injeção da droga diretamente na corrente sanguínea. Para isso, utiliza-se uma agulha e seringa.
Este método proporciona resultados rápidos e acentuados; no entanto, ele eleva os riscos associados, como a overdose e a exposição a doenças.
Compreendendo os Riscos e o Tratamento!
Riscos à Saúde e Sociais!
O uso prolongado e frequente de substâncias como o pó pode trazer uma série de riscos à saúde. Além do risco de dependência, os efeitos da cocaína incluem ansiedade, infecções nas vias respiratórias e aumento do risco de doenças cardíacas.
Além disso, o consumo de drogas pode levar a alterações no comportamento, incluindo um aumento na fala e ações arriscadas. Essas mudanças muitas vezes resultam em envolvimento em atividades perigosas.
Além disso, quem sofre de dependência química pode enfrentar grandes desafios sociais. Isso inclui problemas financeiros, o que muitas vezes acontece devido aos gastos com substâncias.
A capacidade de manter amizades também pode ser prejudicada, pois a dependência afeta o comportamento e as interações sociais.
Durante a gravidez, o uso de drogas também pode causar complicações sérias, incluindo o risco de morte para a mãe e o bebê.
Opções de Tratamento
Para pessoas que sofrem de dependência, há várias opções de tratamento disponíveis para procurar ajuda. O primeiro passo é geralmente a desintoxicação, um processo que ajuda o organismo a eliminar as substâncias químicas nocivas acumuladas.
Esse processo pode ser realizado em ambiente hospitalar ou em centros de recuperação.
A recuperação pode ser auxiliada por diferentes abordagens, como:
- Terapia individual ou em grupo
- Programas de 12 passos, como Narcóticos Anônimos
- Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
- Terapias familiares e de casal
- Terapias alternativas, como meditação, ioga e acupuntura
O tratamento também pode incluir o uso de medicamentos para controlar os sintomas de abstinência e prevenir recaídas. Esses medicamentos são geralmente prescritos por médicos especialistas em dependência química.
Cada pessoa é diferente e pode ser necessário experimentar várias abordagens de tratamento para encontrar a melhor estratégia.
O apoio de familiares e amigos é crucial no processo de recuperação e pode fazer uma grande diferença na vida do dependente químico.