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Abstinência: conceito e por que é uma fase crítica do tratamento

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Abstinência: conceito e por que é uma fase crítica do tratamento

Abstinência é quando alguém para ou diminui o uso de drogas ou comportamentos viciantes. Ela traz sinais e sintomas que necessitam atenção. Esse conceito ajuda os médicos a saber como agir.

Essa etapa é desafiadora devido aos riscos para a saúde e bem-estar. Por exemplo, parar de beber álcool de repente pode ser perigoso. É por isso que tratar corretamente é crucial para superar a dependência.

Queremos explicar o que significa abstinência. Vamos falar dos sintomas e como eles variam com cada substância. Além disso, abordaremos os tratamentos que ajudam na recuperação.

O uso problemático de drogas é comum no Brasil, segundo pesquisas. Isso reforça a importância de ter suporte médico completo em centros especializados.

Nossa abordagem é sempre profissional e acolhedora. Nosso foco é oferecer dados claros para ajudar na recuperação dos pacientes de forma segura e efetiva.

Abstinência: conceito e por que é uma fase crítica do tratamento

Passar do vício para a abstinência exige muito cuidado e apoio constante. A definição clínica de abstinência mostra o caminho para tratar o problema. Informações sobre o uso da substância ajudam a entender se é um caso de abstinência ou outra condição.

definição clínica de abstinência

Definição clínica de abstinência

A definição clínica de abstinência usa regras de manuais como o DSM-5 e a CID-11. Ela começa quando se para ou diminui o uso de um droga. E mistura sinais físicos e mentais que atrapalham a vida da pessoa.

Para diagnosticar, é preciso identificar sintomas comuns e a relação deles com parar o uso. Anotar tudo sobre o uso ajuda a escolher o tratamento e ver o risco.

Tipos de substâncias e manifestações de abstinência

Cada droga causa sintomas diferentes na abstinência. A abstinência por substância apresenta perfis que exigem cuidado específico.

Na abstinência de álcool, sinais comuns são tremores, náusea e alucinações. Casos sérios precisam de hospital.

A abstinência opioide traz sintomas como dor muscular e ansiedade. O perigo de overdose após uma recaída é alto.

Parar benzodiazepínicos de repente pode levar a ansiedade e convulsões. Retirada gradual diminui o risco de problemas graves.

Estimulantes causam cansaço e depressão. Nicotina aumenta a irritação e o desejo de fumar. Canabinoides levam a insônia e perda de apetite.

A forma como a droga é usada afeta os sintomas. Substâncias de ação rápida causam efeitos fortes e rápidos; as de longa duração, sintomas tardios.

Temporalidade: fases aguda, subaguda e prolongada

As fases da abstinência guiam o tratamento e a expectativa de complicações. A fase aguda traz os sintomas mais fortes. Isso aumenta o risco de problemas sérios, exigindo atenção médica e muitas vezes internação.

A fase subaguda diminui um pouco a intensidade. Dormir mal, irritação e mudanças de humor são comuns, mas menos intensos.

A fase prolongada dura mais e o desejo de usar drogas pode voltar. Durante esse tempo, é crucial ter apoio psicosocial para evitar recaídas.

Sintomas, riscos e impacto na adesão ao tratamento

Descrevemos os principais sinais que surgem na desintoxicação. O foco é ajudar equipes, famílias e pacientes a saberem quando aumentar o cuidado. Conhecer os sintomas de abstinência facilita encontrar complicações cedo. Isso ajuda a manter o tratamento.

sintomas de abstinência

Sintomas físicos comuns e sinais de alerta

Os principais sintomas físicos incluem tremores, suor, náuseas, vômitos e dores musculares. Há também dor de cabeça, problemas de sono, palpitações e pressão alta passageira.

Se aparecerem convulsões, delírio, desidratação severa ou febre alta, é preciso agir rápido. O mesmo vale para problemas graves de coração ou respiração em quem usa opióides.

Verificamos os sinais vitais sem parar. Usamos avaliações específicas, como a CIWA-Ar para o álcool, para saber a gravidade e se é necessário usar remédios.

Sintomas psicológicos e comportamentais

Ansiedade, irritabilidade, inquietação, depressão, insônia e falta de prazer são comuns. Problemas para se concentrar e agir por impulso também aparecem.

O craving, ou vontade forte, aumenta o risco de voltar a usar. Ele pode ser provocado por estresse, coisas do ambiente e objetos ligados ao uso.

Mudanças nas relações familiares e no trabalho mexem com as emoções. Isso pode levar ao afastamento do tratamento.

Riscos médicos e complicações potenciais

Algumas complicações da abstinência são sérias. O delirium tremens do álcool pode ser fatal sem o tratamento certo. Convulsões também são um risco ao parar de beber ou usar benzodiazepínicos.

No uso de várias drogas, misturas perigosas e a síndrome serotoninérgica são preocupantes. Baixar a tolerância aumenta o risco de overdose quando a pessoa recai com opióides.

Ter outras doenças como problemas de coração, fígado, HIV ou hepatites piora tudo. Isso inclui transtornos mentais e fragilidade em idosos.

Exames de sangue, como checar eletrólitos, açúcar, funções do rim e fígado, são fundamentais. Pessoas com risco alto precisam de cuidados especiais.

Impacto na continuididade e adesão ao tratamento

Sintomas fortes e não bem tratados fazem as pessoas desistirem do tratamento. Elas têm mais chance de recair. Problemas como custo e falta de ajuda da família dificultam seguir o tratamento.

O medo dos sintomas pode afastar as pessoas de pedir ajuda. Para melhorar, é bom ter educação, planos claros de como parar, equipe pronta a toda hora, tratamento com remédios certos e ajuda de um grupo.

Abordagens terapêuticas e manejo da abstinência

Apresentamos tratamentos focados na segurança e recuperação dos pacientes. Nosso objetivo é aliviar sintomas agudos e reduzir riscos de complicações. Assim, apoiamos a retomada da vida cotidiana de forma segura.

Combinamos medidas médicas e apoio psicossocial. Isso ajuda na adesão ao tratamento e melhora o bem-estar.

tratamento da abstinência

Intervenções farmacológicas

Usamos protocolos farmacológicos comprovados por pesquisas. No caso do álcool, escolhemos benzodiazepínicos para evitar convulsões e outros problemas sérios. Também providenciamos tiamina e suporte nutricional.

Para manutenção, consideramos medicamentos como naltrexona e acamprosato. Já nos opioides, a metadona ou buprenorfina são nossas escolhas para terapia de manutenção. Clonidina e lofexidina ajudam a aliviar sintomas desconfortáveis, enquanto a naloxona é crucial para tratar overdoses.

Ao lidar com benzodiazepínicos, sugerimos um desmame cuidadoso. Em relação aos estimulantes, o tratamento depende do paciente. Na dependência de nicotina, oferecemos várias opções, como reposição nicotínica.

Acompanhamos as comorbidades cuidadosamente, fazendo ajustes na medicação quando necessário. Em casos específicos, a desintoxicação supervisionada em um ambiente controlado é o melhor caminho.

Intervenções não farmacológicas

Complementamos o tratamento com terapias não farmacológicas. A terapia cognitivo-comportamental é fundamental para gerenciar o desejo intenso e prevenir recaídas.

Além disso, utilizamos terapia motivacional e apoio familiar. Práticas como mindfulness e grupos de apoio são essenciais para manter o equilíbrio emocional.

Enfatizamos a reinserção social e oferecemos orientações para melhorar a qualidade de vida. Também ensinamos técnicas de relaxamento e como lidar com gatilhos que induzem ao uso de substâncias.

Routineiramente, oferecemos psicoeducação aos familiares. Eles aprendem a reconhecer sinais de alerta e a lidar com situações de crise de forma segura.

Planos de cuidado integrados e individualizados

Nosso cuidado começa com uma avaliação detalhada feita por uma equipe multidisciplinar. Essa análise nos permite traçar planos de ação focados na recuperação do paciente, considerando aspectos médicos e psicossociais.

Escolhemos entre internação e acompanhamento ambulatorial de acordo com as necessidades individuais. Nosso plano de desintoxicação é cuidadosamente elaborado para atender às necessidades de cada paciente, garantindo uma transição segura durante o tratamento.

Garantimos o acompanhamento contínuo após a desintoxicação. A transição para terapias de manutenção e programas de redução de danos é feita de maneira suave. Nossos pacientes têm acesso a suporte em todas as horas do dia.

Mantemos uma documentação detalhada do progresso do paciente. Isso nos permite fazer ajustes no tratamento conforme necessário. Assim, garantimos um cuidado personalizado e eficaz, levando em conta as peculiaridades de cada indivíduo.

DomínioObjetivoExemplos de intervenção
FarmacológicoReduzir sintomas agudos e prevenir complicaçõesDiazepam/lorazepam; metadona/buprenorfina; naltrexona; reposição nicotínica
PsicoterapiasControlar craving e prevenir recaídaTCC; terapia motivacional; terapia familiar; mindfulness
Suporte psicossocialReforçar rede e reinserçãoAA/NA; orientação ocupacional; grupos de apoio
DesintoxicaçãoEstabilizar em fase agudaDesintoxicação supervisionada; internação quando indicado
Plano integradoAssegurar continuidade e monitorizaçãoAvaliação multidisciplinar; metas documentadas; acompanhamento 24 h

Para ajudar os familiares, sugerimos materiais informativos e rotinas de cuidado. Uma ótima fonte de informações pode ser encontrada aqui.

Prevenção de recaída e estratégias de suporte a longo prazo

Nós seguimos um plano que foca na terapia cognitivo-comportamental. Isso ajuda a encontrar e lidar com as causas da recaída. Usamos também medicamentos como naltrexona e buprenorfina, quando precisos. Eles ajudam a reduzir a vontade intensa de usar substâncias e a manter a pessoa longe delas.

Nossa abordagem inclui ajuda de vários profissionais. Temos psiquiatras, psicólogos e grupos de apoio. Além disso, oferecemos ajuda 24 horas com médicos e enfermeiros prontos para atender. Isso reforça o apoio ao paciente e minimiza riscos.

O suporte da família é muito importante para nós. Damos informações e fazemos terapia em grupo para tornar a casa um lugar seguro. Também ensinamos como evitar overdoses e fornecemos naloxona, se necessário.

Acompanhamos o progresso dos pacientes de perto. Definimos metas claras como menos uso de substâncias e uma melhor qualidade de vida. E tratamos qualquer recaída com cuidado, ajustando o tratamento conforme necessário. Para entender mais sobre quanto tempo a recuperação pode levar, visite quanto tempo leva para se recuperar das drogas.

Sobre o autor

Dr. Luiz Felipe

Luiz Felipe Almeida Caram Médico, CRM 22687 MG, cirurgião geral, endoscopista , sanitarista , gestor público e de saúde . Ex secretário de saúde de Ribeirão das Neves , Vespasiano entre outros .
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